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quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Programa Cada Vez Melhor com Amor-Exigente - 40 Anos de Alegria!

 




Programa exibido no dia 16/01/2024. Tema: 40 Anos de Alegria! Apresentação: Thiago Biancheti, Coordenador de Comunicação da Federação de Amor-Exigente - FEAE. Participantes: Eva Maria Lemos, Voluntária do Amor-Exigente; Luiz Fernando Cauduro, Presidente da FEAE; e Rogério Nastri, Diretor de Comunicação da FEAE. O programa é exibido todas as terças-feiras, às 19h, pela COMBRASIL TV: CLARO TV e VIA EMBRATEL - Canal 3 SKY e OI TV - Canal 28 GVT e VIVO TV - Canal 239 ou baixe o app da COMBRASIL.



quinta-feira, 19 de outubro de 2023

NUNCA MAIS TE COMPRO MAIS NADA

                   Foto: Rivaldo R. Ribeiro (Neta: Laura)


Nunca mais te compro mais nada, grita a mãe logo após mais uma travessura do filho. É óbvio e evidente que ela não cumprirá sua ameaça. Nunca mais é tempo demais e, portanto, impossível de ser cumprido.

Tudo aquilo que uma criança faz de errado precisa ser corrigido, mas qual é o tempo ideal de um castigo aplicado como forma educativa?

Inicialmente devemos compreender que não se aplicam castigos violentos ou humilhantes a uma criança. A aplicação de uma punição deve possuir um objetivo claro de educar, levá-la a compreender que todo comportamento inadequado gera um prejuízo, como por exemplo, ficar sem assistir tevê por um período, sem internet por um tempo, perder um passeio, ou não andar de bicicleta por uma tarde, etc.

Na aplicação das punições precisamos transmitir com clareza os motivos que nos levaram a tomar essa decisão e qual será o tempo de duração do castigo.

Sabemos que as crianças exercem pressão e mesmo pequenas fazem uso de chantagens emocionais para interrompermos o que foi estabelecido. Para isso precisamos de dois olhares. Um, sobre nós mesmos: até onde temos condições de suportar as pressões e chantagens dos pequenos, sem ceder? Se não conseguirmos manter aquilo que estabelecemos, perdemos crédito.

O outro olhar é para a criança. A noção de tempo que os adultos possuem é diferente da noção de tempo de uma criança. Basta refletirmos um pouco sobre nós mesmos. O que aconteceu em nossas vidas dos oito aos dezoito anos? Quantas coisas. Pensem agora dos quarenta aos cinquenta, parece-nos muito pouco.

Quando éramos criança, um ano parecia uma eternidade, e hoje, parece-nos que o ano passa voando. A percepção de tempo da criança é diferente da do adulto, por isso, e para uma melhor funcionalidade da aplicação de uma punição, ela deve possuir duração breve, dentro da capacidade e compreensão dos pequenos.

Precisamos ter clareza de que o objetivo do castigo é o de educar. Mais vale meia hora sem tevê, cuja aplicação conseguiremos manter, que ameaçar deixá-los tempo a fio, sem sua diversão, e não cumprir.

Também devemos cuidar para que não haja compensações logo após o cumprimento de uma punição. Se ela ficar meia hora sem tevê e logo após ganhar um presente, ou um passeio divertido, ela pode assimilar o castigo como algo compensador.
É nossa responsabilidade ensinar para os filhos que todo comportamento inadequado gera um prejuízo. É melhor que aprendam isso dentro de casa, senão terão de aprender lá fora, mas o mundo não ensina com o mesmo amor que ensinam os pais.

Celso Garrefa
Assoc. AE de Sertãozinho SP



quarta-feira, 26 de abril de 2017

O JOGO NA INTERNET A "BALEIA AZUL" NÃO É A PRINCIPAL VILÃ!

                      Foto Internet ilustrativa.

Desculpa a sinceridade... Mas o problema não é a tal da Baleia Azul! Ela é sintoma! Assim como a febre não é o problema, mas o sintoma, e, a causa é a doença!
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A Baleia Azul nada mais é que o sintoma de pais ausentes que terceirizam seus filhos para o judô, a escola, ou mesmo à catequese, quando esta, não começa em casa!
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A Baleia Azul é sintoma também de pais super protetores que acreditaram que amar é dar tudo o que os filhos querem! E, portanto, nunca lhes dizer não!
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A Baleia Azul é culpa da terceirização dos afetos, da atenção, dos carinhos!
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Olhem nos olhos, almocem juntos, conversem à mesa!
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Se não, amanhã virão os vilões do "camaleão roxo", "dragão vermelho", "grilo azul" e outras invenções que apenas irão oficializar a triste verdade que muitos já sabem: nossos filhos estão sendo roubados de nós pela síndrome da falta de amor exigente, ou seja, pela caricatura daquele "amor" que não se compromete! 
Nascemos para ser amados, e quem não o é, não vive, apenas existe! Por isso mesmo, cede às baleias ou aos unicórnios, qualquer coisa que pareça ter sentido, já que para estes, a vida deixou de ter, pois no tempo do "time is money" são poucos os que lhes olham nos olhos e se interessam​, de verdade, por aquilo que os outros sentem, dispostos a "perder" seu tempo! 
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Só bem mais tarde compreenderão que tempo perdido mesmo, é o tempo que não foi doado!

Pe. Wagner Ruivo


sábado, 17 de dezembro de 2016

Espiritualidade: A Lei da Motivação

José estava confuso. Ele havia lido na Bíblia e aprendido na igreja que é melhor dar que receber, mas descobriu que isso nem sempre é verdade. Muitas vezes, sentia que não era reconhecido por "tudo o que fazia". Queria que as pessoas tivessem mais consideração por seu tempo e energia. Porém, sempre que alguém queria que fizesse algo, ele fazia. Achava que isso era amor, e queria ser uma pessoa amável.
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Por fim, quando o cansaço e o estresse se transformaram em depressão, procurou-me para conversar. Quando perguntei qual era o problema, José disse que estava "amando demais".
- Como é possível "amar demais"? - Perguntei - Nunca ouvi nada parecido.
- Ah, é muito simples - respondeu. - Faço muito mais para as pessoas do que deveria. E isso me deixa bastante deprimido.
- Não sei bem o que você anda fazendo, mas com certeza isso não é amor. A Bíblia diz que o verdadeiro amor nos leva a um estado de graça e alegria. O amor traz felicidade, e não depressão. Se o seu amor o deprime, provavelmente não é amor.
- Não acredito que você possa me dizer uma coisa dessas. Faço tanta coisa para os outros. O que faço é me doar o tempo todo. Como você pode dizer que isso não é amor?
- Digo isso por causa do fruto de suas ações. Você deveria estar se sentindo feliz, confortavelmente em paz, e não deprimido. Por que você não me conta o que faz pelas pessoas?
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Depois de passarmos mais algum tempo juntos, José aprendeu que muitas de suas "ações" e sacrifícios não eram motivados pelo amor, mas pelo medo. Aprendera cedo na vida que, se não fizesse o que sua mãe queria, ela o privaria de seu amor. Por conseguinte, José aprendeu a dar com relutância. Sua motivação em dar não era amor, mas medo de perder o amor.
José também temia a raiva dos outros. Como seu pai costumava gritar com ele quando garoto, aprendeu a temer esses conflitos inflamados. Esse medo o impedia de dizer "não" aos outros. Sabemos que as pessoas egocêntricas, as autoritárias, as prepotentes, as vaidosas, entre outras, geralmente ficam iradas quando ouvem um "não".
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José dizia "sim" por medo de perder o amor e por medo de que os outros se zangassem com ele.
Nós, que aprendemos a elaborar nossas respostas com Amor-Exigente, sabemos que não podemos deixar o comportamento inadequado do outro influir negativamente na nossa forma consciente de agir.
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Vamos refletir sobre algumas falsas motivações que nos impedem de estabelecer limites e exercer nossa autoridade do modo e quando necessário:

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1. Medo de perder o amor, ou de ser abandonado: Quem diz "sim" e depois fica ressentido é porque sente medo de perder o amor de alguém. Essa é a principal motivação dos mártires. Dão para receber amor e, quando não o recebem, sentem-se frustrados e abandonados.
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2. Medo da raiva do outro: Por causa de antigas feridas e limites fracos, algumas pessoas não suportam que ninguém fique furioso com elas.
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3. Medo da solidão: Algumas pessoas cedem porque sentem que "ganharão" amor e acabarão com sua solidão.
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4. Medo de perder "o lado bom de mim": Fomos feitos para amar. Por isso, quando não estamos amando, sofremos. Muitas pessoas não conseguem dizer "Amo você, mas não quero fazer isso". Essa afirmação não faz sentido para elas, pois acreditam que amar significa sempre dizer sim.
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5. Culpa: O ato de dar, de muitas pessoas, é motivado pela culpa. Tentam praticar boas ações para superar a culpa que guardam e para sentir-se bem consigo mesmas. Quando dizem "não", sentem-se mal. Então ficam tentando compensar, obter perdão, merecer a bondade e a gratidão dos outros.
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6. Retribuição: Algumas pessoas ganham as coisas com bilhetes de culpa em anexo. Por exemplo, quando os pais dizem coisas como "-Nunca tive coisas tão boas quanto você tem", "-Você deveria ter vergonha de tudo o que tem". Essas pessoas se sentem obrigadas a pagar por tudo o que receberam.
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7. Aprovação: Muitos se sentem como se ainda fossem crianças à espera da aprovação dos pais. Portanto, quando alguém quer que façam algo, precisam atender para que esse pai simbólico fique "satisfeito".
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8. Excesso de identificação com a frustração dos outros. Pessoas que não resolvem todas as suas decepções e frustrações, sempre que precisam negar algo a alguém "sentem" a frustração do outro no grau máximo. Não conseguem suportar a ideia de magoar tanto alguém, então consentem.
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A questão é a seguinte: Fomos criados com liberdade e isso nos autoriza a sentir gratidão, afeto e amor pelos outros. Ser generoso é recompensador. É bem melhor dar do que receber. Se a sua doação não lhe traz alegria e conforto, então você precisa examinar a Lei da Motivação.
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Veja o que diz a Lei da Motivação:
Ter liberdade em primeiro lugar, servir em segundo. Se você serve para livrar-se do medo, está fadado ao fracasso, à frustração, ao estresse e à infelicidade.
Deixe que Deus cuide de seus medos, resolva-os e crie alguns limites saudáveis para preservar a liberdade que lhe foi concedida por Ele desde a criação da espécie humana.
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Fonte: APAEX- Associação Portoalegrense de Amor-Exigente.
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Retirado do Facebook de Jozelise Calgaro