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domingo, 10 de novembro de 2024

Machado de Assis - Metafísica das Rosas (conto)

 



“Metafísica das Rosas” é um conto com ares de parábola, de Machado de Assis (1839-1908). 

Começa com “No princípio, era o Jardineiro”, o que imediatamente nos remete às escrituras da Bíblia Cristã. No conto, Machado explora passagens bíblicas que tratam da criação do mundo: [Gênesis 1:1-3] e [João 1:1-5]. 
O Bruxo recorre novamente à criação do homem e da mulher, criando ele a partir de um tronco de palmeira e um sopro; e ela, de um tronco de laranjeira e um sopro. 
O homem e a mulher surge nesse jardim de delícias, o Jardim do Éden, justo quando as rosas (que são os pensamentos do jardineiro) estavam insatisfeitas; tiveram uma mudança de comportamento para o triste, porque desejavam a “contemplação de outros olhos”. 
Esse é um dos “contos abandonados” do Bruxo do Cosme Velho. O que significa que, após sair na Gazeta de Notícias em 1º de dezembro de 1883, ele não o incluiu nas coletâneas posteriores: “Histórias sem Data” (1884) e “Relíquias de Casa Velha” (1906). 
O conto voltou a sair após a sua morte, em 1908. Mas ao que tudo indica, alguns desses textos abandonados, possivelmente o foram, pelo fato de que Machado estava empregando ainda mais estudos no assunto. Aqui, por exemplo, há a fixação em Metafísica. Neste texto há muitas camadas, diversas pétalas a se conhecer. Boa leitura!


Livro autografado Verde Amadurecido de Daiana Pasquim: escreva para  leituradeouvido@gmail.com






quinta-feira, 10 de outubro de 2024

A Biografia de ANTON TCHEKHOV

 

Anton Tchekhov (1860-1904) é o mestre do conto moderno. 

Ele dizia que “A medicina é minha legítima esposa; a literatura, minha amante”. 
Formado médico em 1884, foi um dos dramaturgos russos mais famosos do século XIX. Considera-se que Tchekhov renovou o conto mundial por defender que “a brevidade é a irmã do talento”. 
Nota-se em suas histórias que ele não se preocupava em dar todos os desfechos, atuava com paradigmas técnicos e estilísticos que consagraram escritores como Machado de Assis e Jorge Luís Borges. 
Seus protagonistas são pessoas comuns, normalmente pobres, vivendo situações cotidianas. Ele abordava a condição humana e as relações sociais.