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domingo, 21 de novembro de 2010

Decálogo para uma espiritualidade de não violência -Paróquia do Imaculado Coração de Maria- Missionário Claretianos - Santos-SP

01- Aprender a reconhecer e respeitar "o sagrado" em cada pessoa, incluindo a nós mesmos, e em cada parte da Criação. Os atos da pessoa não-violenta ajudam a liberar o Divino no oponente, desde a obscuridade ou cativeiro.

02 -Aceitar-se a si mesmo profundamente, "quem sou" com todos meus dons e riquezas, com todas as minhas limitações, meus erros, falhas ou debilidades, e dar-me conta de que sou aceito por Deus. Viver na verdade de nós mesmos, sem excessivo orgulho, com menos delírio de grandeza e falsas expectativas.

03- Reconhecer que aquilo pelo qual sinto ressentimento, e talvez até deteste, no outro, vem de minha dificuldade de admitir que esta mesma realidade vive também em mim. Reconhecer e começar a renunciar a minha própria violência, a qual se faz evidente quando eu reexamino minhas palavras, gestos, reações.

04- Renunciar ao dualismo, à idéia do "nós/eles" (maniqueísmo). Isto nos divide em "gente boa/gente má" e nos permite satanizar o adversário. É a raiz de uma conduta autoritária e exclusiva. Gera racismo e possibilita os conflitos e as guerras.

05- Enfrentar o medo e abordá-lo com amor, não com valores.

06-Compreender e aceitar que a "Nova Criação", a construção da "Amada Comunidade", é também levada adiante conosco. Nunca é um "ato solitário". Isto requer paciência e capacidade pessoal.

07- Ver-nos a nós mesmos como parte de toda a criação com a qual promovemos uma relação de amor, não de domínio, recordando que a destruição de nosso planeta é um problema profundamente espiritual, não simplesmente científico ou tecnológico. Nós somos um só.

08- Estar dispostos a sofrer, talvez até com alegria, se cremos que ajudaremos a liberar o Divino em nós. Isto inclui a aceitação de nosso lugar e momento na história com seus traumas, com suas ambigüidades.

09-Ser capaz de celebrar, de gozar, quando a presença de Deus for aceita; e quando não for, ajudar a descobrir e reconhecer este fato.

10- Ser paciente, plantar sementes de amor e de perdão em nossos corações e a nosso redor. E como resultado, pouco a pouco cresceremos no amor, na compaixão e na capacidade de perdoar.

http://www.coracaodemaria.org.br/