"Existe momentos que não devemos nos calar, pois se isso ocorrer seremos esmagados."
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa, rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa.
OBS. Esse poema muitas vezes erroneamente atribuído a Vladimir Maiakóvski
Rivaldo R. Ribeiro
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores, matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia, o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa, rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta.
E já não podemos dizer nada.
Eduardo Alves da Costa.
OBS. Esse poema muitas vezes erroneamente atribuído a Vladimir Maiakóvski