“Quando notar que para produzir precisa de autorização daqueles que não produzem nada; quando comprovar que o dinheiro flui para quem não comercializa bens, mas apenas favores; quando perceber que muitos se tornam ricos através de suborno e por influência mais do que por trabalho, e que as leis não o protegem contra eles, antes pelo contrário, são eles que estão protegidos contra você; quando reparar que a corrupção é recompensada e a honradez se converte em um auto-sacrifício, então poderá afirmar, sem medo de equivocar-se, que sua sociedade está condenada.” Clique e pesquise: Ayn Rand
*******
"Esse pensamento de Ayn Rand me parece familiar, na minha reflexão retrata a sociedade brasileira.
Quanta luta é deflagrada por quem quer fazer cumprir as leis, mas da sociedade em que vive e da justiça não obtém respostas, fica sozinho, é considerado um criador de casos e não um cidadão...
Quanta luta é deflagrada quando a honestidade e honradez combatem a corrupção e o resultado é o seu esfacelamento, e os combatentes vencidos se arrastam estendendo a mão e não encontra um ponto sequer para reerguer-se.
Todos desviam seus olhares ou trocam de calçada para não cruzar com quem sonhou e ousou em lutar contra os que vampirizam a si a todos.
Se não mudar nossos caminhos a filósofa e escritora Ayn Rand falou do Brasil. "
Rivaldo R. Ribeiro
2 comentários:
Caro amio e irmão:
Essa senhora Ayn Rand conhece o Brasil muito mais que muitos brasileiros nascidos nessas plagas.
O que ele diz se casa à situação atual do nosso Brasil.
Foi isso que aconteceu aos deputados na grande efeméride do maior escândalo político jamais visto neste país onde o seu presidente, para ver aprovadas as matérias enviadas para debates, votação e vitória unânime, comprou a consciência barata dos parlamentares. Assim, saberemos, para futuro, quanto vale a consciencia - ou nada valerá - desses senhores de paletó e gravata paga pelos contribuintes em uma vergonhosa "verba paletó" porque o dinheiro que ganham não dá nem para um cafezinho. Parabéns à Ayn Rand. Abraços e meus pesâmes pela vitória desse padre duplamente corrupto.
Ayn Rand escreveu isso, provavelmente, na década de 1950. Senão me engano, faz parte de uma de suas mais célebres composições, a novela "A Revolta de Atlas". Nesse livro ela expõe muito bem suas filosofias de objetivismo e individualismo, fazendo também uma crítica severa ao Estado, mostrando sua manipulação sobre o povo. As ideologias de Rand nesse livro são um tanto complexas, envolvendo todo um conjunto de leis éticas, morais e de caráter dos indivíduos. Para as personagens protagonistas o racionalismo e a competência são elementos básicos; eles defendem que, para se atingir um objetivo, verdadeiramente, deve-se lutar dignamente por isso, com um adversário a altura, mas jamais utilizando-se de subterfúgios ou trapaças. Nesse mesmo livro, ante a manipulação repugnante do Estado, os empresários e Artistas mais importantes para o Estado simplesmente deixam de trabalhar, somem. Com isso, o Estado entra em caos - afinal, não tem mais como se aproveitar dos lucros das empresas, ainda que tentem mantê-las, não possuem a aptidão daqueles que simplesmente sumiram.
Postar um comentário